Com a passagem do Furacão Sandy, pelo território leste dos Estados Unidos, os jornais e redes sociais ficaram cheio de comentários e reportagens sobre o Furacão e Tempestade Tropical. Com isso viemos explicar para vocês o que é um Furacão, conhecido como ciclone.
Ciclone tropical é um termo geral para esse fenômeno meteorológico, mas dependendo de sua localização geográfica e de sua intensidade, os ciclones tropicais podem ganhar várias outras denominações, tais como furacão, tufão, tempestade tropical, tempestade ciclônica, depressão tropical ou simplesmente ciclone.
Lembrando que Ciclone/Furacão é totalmente diferente de Tornado, que é outro fenômeno meteorológico da natureza do nosso planeta.
É um sistema formado por grandes tempestades e é caracterizada por ser uma região onde a pressão atmosférica é significativamente menor e a temperatura é ligeiramente maior do que suas vizinhanças. É uma área de baixa pressão atmosférica com uma circulação fechada de ventos e diferencia-se dos ciclones extratropicais por ter um núcleo quente e um centro bastante definido em sistemas mais intensos, conhecido como olho.
Furacões podem gerar intensos ventos que podem ultrapassar 300 km/h em grandes ciclones.
Trovoadas e chuvas torrenciais estão frequentemente associados a ciclones tropicais. Formam-se costumeiramente nas regiões trópicas, aos arredores da Linha do Equador, onde constitui uma parte do sistema de circulação atmosférica ao mover calor da região equatorial para as latitudes mais altas. O ciclone tropical é movido pela energia térmica liberada quando ar úmido sobe para camadas mais altas da atmosfera e o vapor de água associado se condensa.
Origem dos termos usados em ciclones tropicais:
A palavra tufão, usada hoje no Pacífico noroeste, pode ser derivada da língua urdu, persa e árabe ţūfān (طوفان), que por sua vez origina-se do grego tuphōn (Τυφών), um monstro na mitologia grega responsável por ventos quentes. A palavra equivalente em inglês, typhoon, usada para tufões, também é derivada do grego tuphōn.
A palavra furacão, usada no Atlântico norte e no Pacífico nordeste, é derivada do deus Huracán, um deus nativo ameríndio caribenho. (Huracán é também a origem da palavra Orcan, outra palavra para as tempestades europeias de vento. Estes eventos não devem ser confundidos.) Huracán tornou-se o termo em Espanhol usado para designar furacões.
E de onde vem os nomes dos Furacões?
As tempestades que alcançam a intensidade de tempestade tropical recebem nomes com o intuito de eliminar confusões quando há vários sistemas emuma mesma bacia e ajuda a população nos avisos e preparativos para chegada da tempestade.[106] Na maioria dos casos, um ciclone tropical mantém seu nome durante seu período de existência. Entretanto, sob circunstâncias especiais, os ciclones tropicais podem mudar de nome enquanto estão ainda ativos. Estes nomes vêem de listas que varia de região para região e são definidos alguns anos antes de serem usados. As listas de nomes são confirmadas posteriormente, dependendo das regiões, pelos comitês da Organização Meteorológica Mundial (OMM) ou agências meteorológicas nacionais envolvidas na previsão das tempestades. A cada ano, os nomes de tempestades particularmente destrutivas (se ocorrer algum) são "retirados" e novos nomes são escolhidos em substituição àqueles. Por exemplo, o nome "Katrina" não será mais utilizado para dar nome a outro furacão no Atlântico, pois os danos e prejuízos causados pelo furacão Katrina em 2005 fazem agora parte da história dos Estados Unidos.
Furacões podem acontecer no Brasil?
Os furacões não acontecem na região próxima a linha do equador, pois a rotação da terra pode destruir a rotação do furacão. É como um suco de maça feito no liquidificador. Ao ligar o aparelho, as facas giram e cortam a fruta. Se o sentido das facas fosse invertido por alguns segundos, o suco deixaria de girar. Um furacão que nasce no hemisfério norte não pode cruzar a linha equatorial e chegar ao Brasil, pois o sentido da rotação da terra, oposto, faria o furacão morrer.
O Brasil não apresenta condições necessárias para o desenvolvimento de furacões: águas com temperaturas superficiais maiores de 28º C e cisalhamento vertical do vento fraco e convergência de umidade na superfície (todos estes juntos).
Outros mecanismos podem ajudar a formar centros de baixa pressão, por exemplo, um fluxo derivado de uma frente fria no sul do Brasil. Isso pode crescer e gerar um sistema com força e características de um furação, mas, que, no entanto, não é.
Furação é um termo que só se aplica na região tropical. O Catarina, em março de 2004, foi erroneamente chamado de furacão, pois, o sul do Brasil não é uma região tropical. Foi, na verdade, um ciclone extratropical. Nem todo vento forte é furacão. Portanto, o que pode acontecer no Brasil são fenômenos como este, ou seja, ciclones extratropicais, mas não furacões como aqueles que se desenvolvem no Golfo do México, América Central e Caribe.
Fontes:
http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=270982
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclone_tropical
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